
Os amantes nunca se combinam bem. Um deles lança sempre a sua sombra sobre o outro e impede-o de crescer, de modo que aquele que se sente sufocado procura desesperadamente um meio de evadir-se, para poder crescer sem entraves. Não é este o drama essencial do amor?
5 comments:
Com amantes desses não é preciso ver filmes de terror
Concordo, totalmente, com o que diz e o verdeiro amor esá em conseguir, pelos menos, manter algum equilibrio entre quem ofusca e quem se deixa ofuscar, para que o ofuscado não seja obsorvido.
Quer se queira quer não essa é a natureza humana.
Custa mas é assim...
Há este vício de chamar amor a tudo. Mas amor implica renúncia ao exercício de poder – sem renúncia não é amor – pode ser algo parecido, mas não é amor.
correcção:
renúncia de qualquer exercício de poder
O amor é benigno e permite que ambos se afirmem e voem juntos, sem se asfixiarem. Chegar até aí é difícil, mas é essa a caminhada do Amor. E pede renúncia, sem dúvida, quanto mais não seja à ideia estereotipada do amor maligno.
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